A avaliação psicológica no contexto do trânsito é uma exigência prevista em lei e regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Seu objetivo é verificar se o condutor apresenta habilidades cognitivas, emocionais e comportamentais adequadas para dirigir com segurança. Nesse cenário, o uso de testes psicológicos originais e validados é indispensável, pois garante confiabilidade científica e respaldo ético ao trabalho do psicólogo perito.
Entre os instrumentos mais utilizados, destacam-se os voltados à atenção, uma das funções cognitivas mais críticas no ato de dirigir. A BPA – Bateria Psicológica de Atenção da Vetor é um exemplo robusto, pois permite avaliar diferentes modalidades atencionais — concentrada, alternada e dividida — úteis para demandas típicas da direção.
Outro aspecto essencial é a capacidade de raciocínio, necessária para tomada rápida de decisões em situações imprevistas. O R-1 – Teste Não Verbal de Inteligência avalia o fator g da inteligência de forma livre de linguagem, tornando-se útil em contextos de trânsito. Já o TRI – Teste Rápido de Inteligência constitui-se como alternativa para essa análise, investigando o fator g de inteligência geral por meio de matrizes visuais, algo fundamental para avaliar e reagir corretamente a cenários de risco.
No campo emocional, a EAG-A – Escala de Ansiedade Generalizada – Adulto possibilita identificar níveis de ansiedade que podem comprometer a condução. Um motorista excessivamente ansioso pode apresentar dificuldades de concentração, respostas impulsivas ou incapacidade de lidar com pressões do tráfego.
Além desses instrumentos, outros clássicos do catálogo Vetor, como o Palográfico e o AC (Teste de Atenção Concentrada) e as Baterias de Funções Mentais para motoristas, continuam desempenhando papel importante em baterias para avaliação de condutores, compondo um panorama abrangente das capacidades cognitivas e emocionais envolvidas. Sobre o palográfico, inclusive, recentemente foi lançado pela Psicólogus um novo curso com o Dr. Fábio Camilo, um dos grandes divulgadores do teste no Brasil. O curso pode servir tanto para o aprimoramento de psicólogos experientes, quanto para a inserção de novos psicólogos em sua utilização.
A perícia psicológica no trânsito vai muito além de um requisito burocrático: trata-se de um processo essencial para promover a segurança viária. A utilização de instrumentos científicos, originais e atualizados, como os disponibilizados pela Vetor Editora, garante que os laudos emitidos pelos psicólogos sejam éticos, consistentes e fundamentados.
Em um cenário de crescente atenção à saúde mental e ao comportamento seguro, investir em avaliações psicológicas de qualidade significa proteger não apenas motoristas, mas toda a sociedade.